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Moedas globais: dólar recua, de olho em dados e vendas no varejo dos EUA

Já o euro subiu, mesmo em meio a sinalizações do Banco Central Europeu sobre as taxas na região

Moedas globais: dólar recua, de olho em dados e vendas no varejo dos EUA
O dólar atingiu a sua maior cotação desde agosto de 2022. (Foto: Adobe Stock)

O dólar caiu nesta quarta-feira (15) frente ao iene, o euro e a libra, após o índice de compras do consumidor (CPI, na sigla em inglês) e as vendas no varejo dos Estados Unidos reforçarem um pouco apostas de corte de juros mais adiante pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O euro, nesse contexto, subiu mesmo em meio a sinalizações do Banco Central Europeu (BCE) que continuam a apontar para redução nas taxas também na zona do euro neste ano, em dia também de projeções atualizadas da União Europeia.

No fim da tarde em Nova York, o dólar operava em baixa a 154,99 ienes, o euro avançava US$ 1,0882 e a libra tinha alta a US$ 1,2680. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou queda de 0,64%, a 104,345 pontos.

O CPI subiu 0,3% em abril ante março nos EUA, abaixo da mediana do Projeções Broadcast, de alta de 0,4%. O núcleo avançou também 0,3%, como esperado. Na avaliação da Capital Economics, o dado é consistente com um corte de juro sem setembro pelo Fed. A Oxford Economics, por sua vez, apostava em uma primeira redução em setembro e outra em dezembro.

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As vendas no varejo dos EUA ficaram estáveis em abril ante março, quando analistas projetavam crescimento de 0,4%. Para a Pantheon, essas vendas eram sinal claro de enfraquecimento do consumo no país, mas “não chega a ser um desastre”. Já o Citi considerou que o dado de varejo refletia o peso da inflação e dos juros altos sobre os consumidores. Entre dirigentes do Fed, Neel Kashkari afirmou que, caso a economia desacelere, pode haver corte de juros, mas caso contrário, se a atividade acelerar, seria preciso elevar as taxas.

Na Europa, a UE reduziu projeção para a inflação ao consumidor na zona do euro, para 2,5% em 2024 e 2,1% em 2025, quando em fevereiro esperava 2,7% e 2,2%, respectivamente. Entre dirigentes do BCE, François Villeroy de Galhau afirmou que “provavelmente” haverá corte de juros em junho, enquanto Olli Rehn condicionava o corte a um aumento na confiança sobre a desinflação.

* Com informações da Dow Jones Newswires

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