O bitcoin subiu nesta quarta-feira (15), depois do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos desacelerar em abril e alimentar as expectativas por cortes de juros a partir da reunião de setembro pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
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Por volta das 16h30 (de Brasília), o bitcoin subia 6,82%, a US$ 65.667,10, enquanto o ethereum ganhava 4,46%, a US$ 3.008,32.
A alta de hoje devolve a maior criptomoeda do mundo ao patamar dos US$ 65 mil após dias de volatilidade, enquanto a macroeconomia permanece como o maior catalisador do momento, após o halving e conforme os ETFs de cripto à vista perdem protagonismo.
Segundo o Julius Baer, é improvável que a redução à metade na emissão de bitcoins na blockchain traga resultados no curto prazo, com isso, “as expectativas macroeconômicas estão de volta ao comando”, injetando volatilidade elevada no curto prazo.
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Hoje, o índice cheio do CPI americano e o núcleo – que exclui itens voláteis como alimentos e energia – subiram 0,3% em abril ante março, respectivamente. Na comparação anual, o CPI aumentou 3,4% e o núcleo subiu 3,6% em abril, desacelerando em relação aos avanços de 3,5% e 3,8% em março.
Este valor, segundo a Oxford Economics, não é um grande passo para o Federal Reserve, visto que não muda a perspectiva do BC no curto prazo, mas reforça que as taxas cairão ainda este ano. No monitoramento do CME Group, a probabilidade de redução das taxas em setembro – que já era majoritária – agora ultrapassou 75%, e a chance de cortes de 50 pontos-base no agregado do ano se consolidou como a mais provável.