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Cobre fecha em alta e renova máximas históricas em Nova York

Notícias que podem elevar a demanda na China ajudaram a retomar o entusiasmo no mercado sobre o metal

Cobre fecha em alta e renova máximas históricas em Nova York
(Foto: Envato Elements)

Os contratos futuros de cobre fecharam em forte alta nesta sexta-feira (17), com as cotações em Nova York renovando máximas históricas. Depois de poucos novos elementos capazes de impulsionar os preços, notícias que podem elevar a demanda na China ajudaram a retomar o entusiasmo no mercado. Neste cenário, as perspectivas para um déficit estrutural persistem.

O cobre para julho fechou em alta de 3,55%, a US$ 5,0500 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 3,07% por volta das 14h10 (de Brasília), a US$ 10.689,50 a tonelada. Na semana, as altas foram de 8,31% e 6,36%, respectivamente.

Parte da renovação do entusiasmo pela demanda veio após anúncio de novas medidas de estímulo ao setor imobiliário na China. Diante de sinais de aperto no mercado, os investidores que apostaram contra a commodity e tinham posições a descoberto agora estão correndo para comprá-lo no mercado físico dos EUA, segundo relatos da imprensa local – possivelmente provocando um “short squeeze” que ajudaria a apoiar os preços.

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A oferta de determinados minerais críticos para o desenvolvimento de tecnologias e para transição verde não conseguirá atender toda a demanda global em 2035, avalia a Agência Internacional de Energia (AIE), em relatório divulgado hoje. Particularmente, o suprimento de cobre responderá a cerca de 70% da demanda neste período, o que pode levar a volatilidade nos preços dos metais.

Já o níquel disparou, em meio a violentos protestos na Nova Caledônia, arquipélago no Sul do Oceano Pacífico que pertence à França. O território abriga algumas das maiores reservas do metal no mundo e a crise amplia temores de restrições à oferta, no momento em que o crescimento do setor de veículos elétricos amplia a demanda pela commodity. No mesmo horário citado acima, o níquel para três meses saltava 4,24%, a US$ 20.895,00 por tonelada, tendo atingido maior nível desde agosto do ano passado.

Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio operava em alta de 1,26%, a US$ 2.620,50; a do chumbo subia 0,28%, a US$ 2.298,50; a do estanho ganhava 1,36%, a US$ 34.270,00; e a do zinco avançava 2,55%, a US$ 3.036,50.

*Com informações Dow Jones Newswires.

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