O ouro fechou em nova máxima histórica nesta sexta-feira (17) e acumulou ganhos na semana, em meio ao rali impulsionado pelos cortes de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) no horizonte. Além disso, a prata tocou os níveis mais altos desde 2013, em meio à escassez do metal e à demanda reforçada no mercado chinês.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em alta de 1,34%, a US$ 2.417,40 a onça-troy. Enquanto isso, a prata subiu 4,63%, a US$ 31,26 a onça-troy. Na semana, o ouro teve alta de 1,79%.
Nas últimas semanas, a prata ensaiou ultrapassar a merca psicológica de US$ 30 inúmeras vezes, afirma o City Index, e a força vista no mercado de ouro e de cobre também contribuiu para a euforia no setor. A consultoria destaca que, nesta semana, os dados majoritariamente indicando uma desaceleração da atividade nos Estados Unidos contribuíram para a força do ouro e da prata.
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O TD Securities aponta que os dados macroeconômicos têm sido os catalisadores do ouro, e acredita que, para a tendência de alta continuar, é preciso novos dados que apontem para a desaceleração da inflação e da economia americana com mais clareza.
Analistas também comentam que a trégua no fortalecimento do dólar permite que o ouro avance sem grande resistência, e o diretor de ouro da Ourominas, Mauriciano Cavalcante, afirma que o aumento da procura por parte de bancos centrais tem fornecido o suporte para o metal precioso se sustentar em níveis tão elevados.