Após um início de semana positivo, com renovação de máximas históricas, os mercados internacionais passam por ajustes nesta manhã de terça-feira (21), com as principais bolsas europeias recuando e os índices futuros de Nova York rondando a estabilidade.
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Sem grandes novidades nas últimas horas, os investidores aguardam os resultados de gigantes da tecnologia, como da Nvidia (NVDC34) na próxima quarta-feira (22), além de novos pronunciamentos de autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para voltarem a calibrar suas exposições ao risco.
Em outros mercados, os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) de dez anos recuam e o dólar tem fôlego limitado frente às demais moedas, os contratos futuros do petróleo caem, após métricas da indústria apontarem sinais de demanda mais fraca, apesar do aumento nas tensões geopolíticas antes da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), enquanto os preços futuros do minério de ferro estenderam os ganhos em Singapura, ainda refletindo decisão recente da China de anunciar amplo apoio ao setor imobiliário.
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A ausência de uma forte referência externa, somada a uma agenda de indicadores esvaziada aqui e no exterior, não são fatores que motivarão a tomada de risco dos investidores em nosso mercado – o principal ponto, talvez, venha do lado corporativo, com a reunião que analisará a indicação de Magda Chambriard à presidência da Petrobras (PETR3; PETR4).
Agenda econômica
Brasil: A Receita Federal divulga os dados da arrecadação de abril (10h30), cuja mediana é de R$ 228,300 bilhões, ante R$ 190,611 bilhões em março.
Entre os eventos, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa da XXV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios (10h), concederá entrevista ao jornal francês Le Monde (11h30), terá uma reunião com o Ministro da Secretária-geral da Presidência da República, Márcio Macedo (16h30), se reunirá com a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (18h30) e terá reunião com o chefe global da mineradora BHP, David Lamont (18h30).
EUA: São esperadas falas de vários dirigentes do Fed, a começar por Tom Barkin, de Richmond (10h).
Europa: A zona do euro apresentou superávit comercial de 17,3 bilhões de euros em março. Em fevereiro, o bloco havia registrado saldo positivo menor, de 16,7 bilhões de euros, de acordo com número revisado.
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Na comparação mensal, as exportações do bloco subiram 0,1% em março, enquanto as importações caíram 0,1%, também considerando-se ajustes sazonais. No resultado sem ajustes, a zona do euro teve superávit comercial de 24,1 bilhões de euros em março, maior do que o superávit de 19,1 bilhões de euros observado em igual mês do ano passado.
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