Publicidade

Tempo Real

Treasuries avançam, com dirigentes do Fed e espera por ata no radar

Perspectivas sobre a trajetória da inflação e das taxas básicas nos EUA também estiveram em destaque na sessão

Treasuries avançam, com dirigentes do Fed e espera por ata no radar
Treasuries. Imagem: Adobe Stock

Os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) operam em alta nesta segunda-feira (20), após dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reiterarem cautela em relação a trajetória da inflação e das taxas básicas nos EUA. Investidores também aguardam a ata da última decisão monetária do BC americano, a ser divulgada nesta quarta-feira.

No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos subia a 4,845%, o da T-note de 10 anos avançava a 4,443% e o do T-bond de 30 anos valorizava a 4,579%.

Os rendimentos americanos tinham leve viés de baixa no início do pregão, mas inverteram sinal e firmaram alta após comentários de dirigentes do Fed. Vice-presidente do BC americano, Philip Jefferson reiterou que não será apropriado cortar juros até obter confiança no processo de desinflação. Michael Barr afirmou que a política monetária está em uma boa posição para esperar e avaliar as condições econômicas, perspectiva reforçada por Mary Daly (São Francisco) em entrevista ao Axios.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O dirigente Raphael Bostic (Atlanta) apontou em entrevista à Bloomberg que a inflação cairá mais lentamente do que todos esperavam, embora mantenha projeção de que os preços devem atingir a meta de 2% até 2025. Também em entrevista ao veículo, Loretta Mester (Cleveland) afirmou que, se a inflação estagnar ou reverter o progresso, pode ser necessário manter ou elevar as taxas de juros.

Em nota, o Brown Brothers Harriman (BBH) analisa que a ata do Fed “será essencial para descobrir se houve qualquer discordância subjacente com o tom” do presidente Jerome Powell sobre implicar que mais dados são necessários para cortar juros, ao mesmo tempo em que afasta possibilidade de retomada do aperto monetário.

Já o BMO argumenta que a próxima informação relevante para os investidores será o relatório de emprego (payroll) dos EUA, em 7 de junho. “Neste ínterim, a divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, em inglês) chamará atenção por ser a medida preferida de inflação do Fed”.

Ainda no radar do mercado de títulos, o juro do título do governo japonês (JGB) de 10 anos alcançou o maior nível em 11 anos nesta segunda-feira, em meio a expectativas de que o Banco do Japão (BoJ) possa reduzir suas compras de JGBs nos próximos meses para ajudar a sustentar o iene frente ao dólar.

Publicidade

*Com informações da Dow Jones Newswires

Web Stories

Ver tudo
<
Seu Bolsa Família atrasou? Descubra o que fazer
Este truque simples pode te fazer economizar definitivamente em 2025
Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2806 de hoje, terça-feira (10)
Cafeteira elétrica, de espresso ou coador: qual aumenta mais a conta de luz?
5 vantagens de fazer a Declaração do Imposto de Renda
Como declarar bens adquiridos fora do Brasil?
Cartão de crédito: bancos lançam novidade para diminuir dívidas; entenda
14º salário para aposentados cai neste mês?
Starlink: qual o plano mais barato da internet do Elon Musk?
Descubra como ganhar R$ 3 mil por mês com ações destas 5 empresas
Como investir em vinho? Confira as melhores dicas
Nota Fiscal Paulista sorteia R$ 2 milhões para encerrar 2024; veja quando
>