No fim da tarde em Nova York, o retorno da T-note de 2 anos subia a 4,973%, o da T-note de 10 anos avançava a 4,540% e o do T-bond de 30 anos aumentava a 4,656%.
O presidente da distrital do Fed em Minneapolis, Neel Kashkari, voltou a reforçar que espera mais confiança no quadro de inflação para apoiar um corte de juros. O dirigente também evitou descartar o risco de uma nova elevação da taxa básica, embora veja chances baixas desse cenário se concretizar.
As declarações forneceram impulso aos rendimentos da renda fixa dos EUA, que se acelerou após o Conference Board informar inesperado aumento na confiança do consumidor no país em maio. Ainda que contrarie a leitura da Universidade de Michigan, o indicador aponta para uma resiliência da atividade que pode atrasar o processo de afrouxamento monetário.
“Os dados sugerem que o mercado de trabalho, embora esfrie, permanece robusto, o que acreditamos que manterá sólido o crescimento dos gastos dos consumidores durante o resto do ano”, avalia a Oxford Economics.
A pressão sobre os títulos ganhou ainda mais força na esteira de leilões de T-notes de 2 e 5 anos. Ambos os certames apresentaram demanda abaixo da média, de acordo com o BMO Capital Markets.