O ouro está vivendo uma fase de valorização histórica no mercado internacional. Neste ano, em 2024, o preço da onça-troy (31,1 gramas) de ouro atingiu US$ 2,4 mil, o maior valor já registrado, refletindo um aumento de 13,98% até o final de maio, chamando a atenção dos investidores.
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Aos interessados no investimento, Dierson Richetti, especialista em mercado de capitais e sócio da GT CAPITAL, em matéria para o E-Investidor, alerta ser uma opção viável para investidores mais experientes.
“Para investidores iniciantes que estão buscando uma educação financeira, que ainda estão montando sua reserva de emergência, aprendendo sobre seu fluxo de caixa, seus primeiros investimentos, é muito mais assertivo fazer alocações em renda fixa, em renda variável, seja ações, seja fundos imobiliários, porque é um início de montagem de portfólio”, diz Richetti.
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Para os investidores brasileiros, atualmente existem duas maneiras de incluir ouro em suas carteiras de investimento. Veja abaixo:
1. ETFs (Exchange Traded Funds)
Os ETFs são uma forma prática e acessível de investir em ouro. Eles replicam o desempenho do metal precioso e podem ser comprados e vendidos na bolsa de valores, assim como ações. Um exemplo popular no mercado brasileiro é o ETF GOLD11. Os ETFs oferecem liquidez e facilidade operacional, tornando-se uma opção atraente para muitos investidores.
2. Compra de Barras de Ouro Físico
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Outra alternativa é a compra de barras de ouro físico em casas especializadas. Este método tem a vantagem de não estar sujeito à inflação como o papel-moeda, mas requer cuidados na escolha do fornecedor. Somente instituições autorizadas pelo Banco Central e CVM podem vender ouro físico no mercado de balcão. Investidores devem evitar empresas não autorizadas para evitar fraudes e problemas legais.
Colaborou: Renata Duque.