A última sessão de maio é marcada pela divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos e na Europa. O PCE, principal indicador de inflação americano que o Fed acompanha, veio em linha com o que o mercado esperava, reforçando as apostas de um afrouxamento monetário ainda neste ano – as chances de corte de juros até setembro, por exemplo, passaram a ser de 54,9% no começo da tarde, com as apostas divididas entre um ou dois corte de juros.
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Esses dados de inflação mais benignos por lá não foram o suficiente para a alta dos índices hoje, que operavam sem um viés único, com o S&P 500 e o Nasdaq operando em queda com a divulgação de balanços de empresas de tecnologia. Já na Europa, o CPI da Zona do Euro subiu um pouco mais que o esperado, mas não impactou na percepção de que o primeiro corte de juros de 0,25 pp já é certo para a próxima semana, deixando apenas a incerteza sobre os próximos passos do Banco Central. Do outro lado do Atlantico, as bolsas fecharam sem um viés único.
Já aqui no Brasil, o PCE não animou os investidores, que seguiram mostrando alguma cautela diante das incertezas domésticas, principalmente no âmbito fiscal e monetário. Por outro lado, o indicativo de uma desaceleração da economia chinesa fez com que os preços do minério de ferro caíssem e o petróleo ficasse instável, pressionando os papeis ligados a commodities. Perto das 14h, o Ibovespa cedia 0,43%, aos 122.177 pontos. Já para o câmbio o dia é de alta, com o dólar subindo 0,56% cotados ao R$ 5,24.
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