A última sessão de maio foi marcada pela divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos e na
Europa. O índice de preços de gastos com consumo (PCE), principal indicador de inflação acompanhado
pelo Federal Reserve, o banco central norte-americano, veio em linha com o que o mercado esperava, e acabou reforçando as apostas em um afrouxamento monetário ainda neste ano – as chances de corte de juros até setembro, por exemplo, passaram a ser de 54,9% no começo da tarde, com as apostas divididas entre um ou dois cortes de juros.
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De qualquer maneira, esses dados de inflação mais benignos não foram suficientes para impulsionar os mercados acionários em Nova York. Ao término da sessão, as bolsas americanas fecharam sem um viés único, com o Nasdaq fechando em queda com a divulgação de balanços de empresas de tecnologia. Já na Europa, o índice de preços ao consumidor (CPI) da Zona do Euro subiu um pouco mais que o esperado, mas não teve impacto na percepção de que o primeiro corte de juros de 0,25 pp já é certo para a próxima semana. Nesse ambiente, as bolsas europeias fecharam em sua maioria em alta.
Aqui no Brasil, a bolsa brasileira refletiu o sentimento de cautela do investidor diante de incertezas
domésticas, principalmente nos âmbitos fiscal e monetário. Além disso, indicações sobre desaceleração da atividade na China fizeram com que os preços do minério de ferro tivessem queda, pressionando os papeis ligados à commodity. Desta forma, o Ibovespa fechou com queda de 0,5% aos 122.098 pontos com giro financeiro de R$ 32,8 bilhões. A principal carteira teórica da B3 terminou o mês com perdas em torno de 3%. No mercado de câmbio, o dólar avançou 0,81% frente ao real, cotado aos R$ 5,25.
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