O Ibovespa voltou a renovar mínimas nas últimas horas, com a contribuição dos índices de ações da bolsa de Nova York, que perderam sustentação. Às 13h09 desta sexta-feira (31), principal índice da B3 opera em queda de 0,45%, aos 122.160 pontos.
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Profissionais ouvidos pelo Broadcast ressaltam que a queda do índice brasileiro seria maior não fosse a alta das ações da Petrobras, que sobem na contramão do petróleo. A commodity recua 1,25% (WTI) e 1,04% (Brent), enquanto a petroleira cresce 2,10% (PETR3) e 1,48% (PETR4), negociada a R$ 40,30 e R$ 38,31 respectivamente.
O mercado local também não se mostra atrativo para a aquisição de ativos de risco, afirmam analistas, devido a dúvidas quanto às políticas monetária e fiscal.
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Liderando a Bolsa, estão as ações da PetroReconcavo (RECV3), valorizadas em 3,37%, no valor de R$ 20,58. O avanço ocorre após a PetroReconcavo anunciar a distribuição de R$ 410 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), a R$ 1,39 por ação. As ações serão negociadas “ex-JCP” a partir de 6 de junho. Em contrapartida, os papéis do Magazine Luiza (MGLU3) recuam 4,88%, negociados a R$ 11,49.
Na quarta-feira (29), a varejista chegou a subir com o aval da Câmara para taxar compras internacionais de até US$ 50, mas fechou em queda de 1,71%. Segundo Hugo Queiroz, sócio diretor da L4 Capital, “a taxação deve beneficiar muito mais o setor de vestuário e até de ‘bugigangas’, lojas menores, do que Magalu”. Relatório da Ativa também indica que Magalu tem a 6ª maior taxa de aluguel, de 32,50%, denotando que parte do mercado aposta na desvalorização da ação.
*Com informações do Broadcast
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