Os contratos futuros do petróleo operam em baixa significativa nesta terça-feira (4), ampliando robustas perdas de segunda-feira (3) e atingindo os menores níveis em quatro meses, em um sinal de que a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) sobre política de produção do fim de semana decepcionou os mercados.
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Segundo analistas, o retorno gradual de 2,2 milhões de barris diários de oferta de petróleo entre outubro de 2024 e setembro de 2025 gera o risco de deixar o mercado em situação de superávit no próximo ano. “A Opep+ deixou claro que o retorno desses barris ao mercado pode ser interrompido se as condições não permitirem essa oferta adicional”, afirmam Warren Patterson e Ewa Manthey, do ING, em nota a clientes. “No entanto, é preciso questionar por quanto tempo alguns membros estarão dispostos a reter uma quantidade substancial de oferta e ceder participação de mercado a produtores fora da Opep+”.
No início da manhã desta terça-feira (de Brasília), o barril do petróleo WTI para julho caía 1,68% na Nymex, a US$ 72,97, e o do Brent para agosto recuava 1,47% na ICE, a US$ 77,21.
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