O Ibovespa ganhou tração nas últimas horas e inverteu o sinal negativo registrado do início do pregão desta segunda-feira (10). Às 12h54, o principal índice da B3 opera em alta de 0,24%, aos 121.057 pontos.
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O tom de cautela no exterior tende a afetar os ativos financeiros, em meio a temores com o avanço de partidos de extrema direita nas eleições parlamentares da União Europeia – que levou a França a antecipar suas eleições legislativas – e em relação aos juros americanos, que devem ser revisados na quarta-feira (12), com a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central estadunidense).
Os contratos futuros do petróleo estendem ganhos desde a manhã, com alta de 2,30% (WTI) e 2,19% (Brent). Já o minério de ferro operou sem a referência de Dalian devido a um feriado na China; em Cingapura, fechou em queda de 2,56%, a US$ 105,95 por tonelada.
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Nesta manhã, o Banco Central (BC) divulgou as previsões do boletim Focus. Segundo o documento, houve aumento para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2,05% para 2,09% em 2024. Em 2025, as apostas se mantiveram em crescimento de 2%. Para a taxa básica de juros (a Selic) no final de 2024, a projeção foi mantida em 10,25% ao ano.
Quanto ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024, o documento previu um aumento de 3,88% para 3,90%, o que impactou o setor bancário nesta manhã. Na terça-feira (11), será conhecido o IPCA para maio – confira aqui a agenda econômica semanal completa.
Liderando a Bolsa, estão as ações da Braskem (BRKM5), com alta de 2,95%, cotadas a R$ 18,15. Em contrapartida, os papéis do Magazine Luiza (MGLU3) caem 2,90%, no valor de R$ 11,40.
*Com informações do Broadcast
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