A sessão desta terça-feira (11) foi mais uma vez negativa para os mercados acionários na Europa, com as repercussões do resultado eleitoral para o Parlamento Europeu no radar dos investidores. Além disso, contribuíram para a queda das bolsas as declarações de dirigentes do Banco Central Europeu, que reforçaram a visão de que os cortes de juros na região serão dependentes da divulgação de indicadores econômicos.
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Nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York fecharam sem direção única (S&P 500 e Nasdaq renovaram novamente recordes de fechamento), com os investidores ainda na expectativa da divulgação do CPI, dado de inflação norte-americano, e da decisão de política monetária que acontecerão nesta quarta-feira (12).
Aqui no Brasil, o destaque da agenda econômica foi a divulgação do IPCA, que subiu 0,46% em maio, ante uma elevação de 0,38% em abril, e veio no teto do intervalo das previsões de analistas. O IPCA acumulado em 12 meses ficou em 3,93%, também no teto do intervalo das estimativas. Apesar da repercussão negativa do IPCA, o dia foi de ajustes na curva de juros, com os DIs fechando em queda, em linha com o comportamento dos juros dos Treasuries, e trazendo alívio para as ações de empresas mais sensíveis aos movimentos da curva.
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O dia também foi de recuperação para Ibovespa, que fechou com alta de 0,73%, aos 121.635 pontos. Apesar do desempenho negativo das ações da Vale, os grandes bancos, por sua vez, mostraram ganhos mais firmes. O dólar, por sua vez, fechou com alta de 0,08%, cotado a R$ 5,36.
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