A sessão desta quarta-feira (12) é de ânimo para os mercados internacionais. Após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) nos EUA, que veio abaixo das expectativas do mercado, os investidores voltaram a aumentar as apostas para um corte de juros ainda em setembro deste ano.
O monitoramento do CME Group refletia esse ajuste nas expectativas com a chance de um corte de juros até setembro saindo de 52,8% na terça (11) a 70,9% nesta quarta.
Os investidores ainda aguardam a decisão de política monetária pelo FOMC, que será conhecida à 15h horário de Brasília. A expectativa é de que a taxa deverá ser mantida no patamar atual. Na Europa, o risco político foi ofuscado pelo bom humor nos mercados norte-americanos e as bolsas encerraram majoritariamente em alta.
Por aqui, o risco fiscal volta à pauta após o Senado devolver medida provisória enviada pelo governo para restringir o uso de créditos tributários por parte das empresas, medida proposta como compensação à desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia. Essa desaprovação pelo senado trouxe dúvida para os investidores sobre se o governo terá condições de realizar manobras necessárias para manter o controle fiscal.
Com este cenário, às 13h57, o principal índice da B3 recuava 0,97%, aos 120.460 pontos, o dólar avançava 0,38%, a R$ 5,38, e os contratos de juros futuros operavam em alta em todos os vértices, de forma oposta aos treasuries norte-americanos, que em forte recuo operavam próximo as mínimas da sessão.
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