A quarta-feira (12) foi movimentada nos mercados globais por uma agenda de peso nos Estados Unidos. Pela manhã, o índice de preços ao consumidor (CPI) mostrou inflação estável na leitura mensal de maio, um pouco abaixo do consenso, que previa ligeiro avanço de 0,1%. Na variação anual, o CPI desacelerou
de 3,36% para 3,27%, enquanto o núcleo do CPI desacelerou de 3,61% para 3,42%.
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A leitura de uma inflação mais branda animou os investidores, de modo que as bolsas da Europa e norte-americanas avançaram na sessão. Já durante a tarde, foi conhecida a decisão de política monetária do FED. Como era amplamente esperado, pela 7ª vez consecutiva, o banco central norte-americano manteve as federal fund rates inalteradas no intervalo de 5,25 e -5,5%. A decisão foi unânime, sem dissidentes.
Em seguida à decisão, o presidente da instituição, Jerome Powell, concedeu entrevista e voltou a frisar que ainda é preciso mais confiança de que a inflação está caminhando para a meta antes de cortar juros. Indicou ainda que 1 ou 2 cortes de juros são plausíveis neste ano, mas tudo vai depender dos próximos dados, principalmente de emprego e inflação. Nas bolsas de Nova York, os índices S&P e Nasdaq renovaram recordes de fechamento.
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No Brasil, contaminado por um ambiente de preocupação com o fiscal, os juros futuros voltaram a subir e os investidores adotaram uma postura mais cautelosa, penalizando os ativos em bolsa. Ao fim da sessão, o Ibovespa tinha baixa de 1,4%, aos 119.936 pontos, e volume financeiro de R$ 25,6 bilhões, enquanto o dólar avançou 0,8%, a R$ 5,40.
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