O Santander (SANB11) avalia que as mudanças na gestão da Petrobras (PETR4) devem ter um impacto limitado na estratégia e alocação de capital da empresa no curto prazo, devido ao quadro de governança estabelecido nos últimos anos.
Leia também
Os analistas Rodrigo Almeida e Eduardo Muniz destacam que os nomes indicados pela presidente da estatal, Magda Chambriard, para a diretoria executiva têm conhecimentos técnicos e experiência.
A dupla afirma que Sylvia dos Anjos, a indicada para a diretoria de Exploração e Produção (E&P), colaborou anteriormente com o ex-presidente da estatal Jean Paul Prates, enquanto o indicado para assumir a diretoria financeira e de relações com investidores, Fernando Melgarejo, tem experiência em gestão financeira, mas não na indústria de óleo e gás.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Diante deste cenário, o banco mantém a recomendação neutra para o papel, com um dividend yield (rendimento de dividendo) de aproximadamente 13% para os próximos 12 meses, incluindo US$ 4,5 bilhões em dividendos extraordinários. “Este nível é comparável ao de empresas similares nos Estados Unidos e Europa”, destacam os analistas.
O Santander afirma ainda que não espera catalisadores significativos para a ação no curto prazo, considerando a produção volátil, as recorrentes discussões sobre CARF/M&A que podem afetar o Fluxo de Caixa Livre de curto prazo, e a gestão de passivos com o aumento de arrendamentos previstos para o segundo semestre de 2024 e 2025.
O banco também manteve preço-alvo de US$ 18,00 por American Depositary Receipt (ADR). Considerando o fechamento da última sexta-feira, 14, o potencial de valorização é de 39%.