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Abertura de Mercado: Liquidez restrita e Copom – uma combinação que deve limitar ânimos

Os principais fatos e acontecimentos que vão impactar o Ibovespa nesta quarta-feira (19)

Em uma quarta-feira atípica, com liquidez reduzida pelo feriado americano, a maioria das bolsas opera em baixa na Europa – a única exceção é o mercado de Londres, que tem um leve viés positivo antes da decisão de política monetária, que será anunciada na quinta-feira (20).

Durante a madrugada, na Ásia, sinais positivos predominaram nos mercados, impulsionados pelos novos patamares históricos do S&P 500 e do Nasdaq na noite anterior, quando a fabricante de chips Nvidia (NVDC34) ultrapassou a Microsoft (MSFT34) e se tornou a empresa com maior valor de mercado do mundo, em meio ao entusiasmo com a tecnologia de Inteligência Artificial. Veja detalhes nesta matéria.

Para além dos mercados acionários, o dólar opera estável frente às principais moedas, inclusive as de países emergentes. Os contratos futuros do petróleo também mostram pouco vigor, após terem fechado na máxima de sete semanas devido ao maior otimismo nos mercados.

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Já os preços futuros do minério de ferro avançaram pelo segundo dia em Singapura, com os investidores avaliando as perspectivas de recuperação na demanda por aço na China e o modesto aumento da produção no mês passado.

Por aqui, sem a referência de Nova York e com o principal direcionador do dia apenas ao término dos negócios, a tendência é que os ativos locais oscilem entre margens estreitas, sem um viés muito claro – ao menos durante as primeiras horas de negociação.

Para a decisão desta quarta-feira, das 50 instituições consultadas, 43 esperam que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha a taxa básica de juros no nível atual, de 10,50% ao ano, enquanto as sete restantes apostam em novo corte de 0,25 ponto porcentual. Portanto, mais importante do que a decisão em si, as atenções estarão voltadas para o placar da decisão.

Agenda econômica

Brasil: Destaque absoluto para a decisão de juros do Copom (18h30). Antes disso, acontece a posse da presidente da Petrobras (PETR3PETR4), Magda Chambriard (15h30).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne com Ministros da área econômica, em meio ao estudo do Governo em relação aos gastos da gestão e, à tarde, viaja para o Rio de Janeiro onde tem vários compromissos. Entre os indicadores, estão previstos a segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de junho (8h) e o fluxo cambial semanal (14h30).

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EUA: Será publicado o Índice de Confiança das Construtoras em junho (11h).

Europa: A inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido desacelerou em maio, subindo 2%, contra 2,3% em abril, conforme previsto. Com o resultado, o indicador alcançou a meta determinada pelo Banco da Inglaterra (BoE), que anuncia sua decisão de política monetária na próxima quinta-feira – assim a expectativa é que a instituição reduza a taxa básica de juros, que está em 5,25% ao ano, pela primeira vez desde agosto.

China: O Banco do Povo da China (PBoC) define juros das taxas de juros de referência a empréstimos na China (LPRs) de 1 e 5 anos (22h15).

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