Os contratos futuros mais líquidos de ouro fecharam em alta nesta terça-feira (18), em meio à retração dos rendimentos de Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), após dado fraco de varejo nos Estados Unidos reforçar a expectativa por corte de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central do país) este ano.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para agosto encerrou a sessão com ganho de 0,77%, a US$ 2.346,90 a onça-troy.
As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 0,1% em maio ante abril, em ritmo mais tímido que o previsto por analistas consultados pela FactSet. O dado ajudou a consolidar a aposta de que o Fed começará a relaxar a política monetária já em setembro, o que impôs pressão sobre os retornos da renda fixa americana.
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O cenário manteve o caminho livre para a escalada do metal precioso, que também é beneficiado pelo alívio no dólar. Mesmo assim, o TD Securities ainda vê o mercado relutante em tomar posições convictas no ouro. “Os traders macro parecem estar felizes em aguardar à margem até que haja mais certeza sobre o momento dos próximos cortes do Fed”, diz o banco.
Uma pesquisa anual do World Gold Council revelou que quase 60% dos BCs de economias desenvolvidas espera um aumento na participação do ouro nas reservas globais nos próximos cinco anos.