O ouro fechou em alta nesta segunda-feira (24), revertendo parte das perdas da última sexta-feira diante do dólar enfraquecido contra moedas desenvolvidas. Com a queda da moeda americana, o ouro costuma atrair investidores de ativos de segurança.
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O ouro para agosto fechou em alta de 0,56%, em US$ 2.344,40 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
De acordo com Razan Hilal, do City Index, a tendência para os preços do ouro agora é de consolidação, visto que este movimento lateralizado já foi observado no último mês e acompanha um padrão que deve levar todo o verão americano, antes do preço voltar a subir no médio prazo.
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Para o Bank of America (BofA), os preços do ouro podem subir até perto de US$ 3 mil por onça-troy em um ano. O banco americano afirma que, agora, a demanda pelo metal está reduzida, mas este movimento deve ser contornado após o corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Em paralelo, a instituição aposta que bancos centrais continuarão a aumentar o ritmo de compra de ouro mundo afora, o que deve conduzir os preços a novas altas.
“Mais recentemente, tem havido alguma preocupação com o domínio do dólar americano na economia global e com a saúde da moeda dos EUA. Isso deverá provocar mais compras de ouro pelos bancos centrais e poderá também atrair o interesse dos investidores privados”, afirma o BofA.
Também hoje, os preços do paládio saltaram mais de 4%, na esteira de notícias de que a Apple vai produzir um novo semicondutor para ser incorporado em seus gadgets. Além disso, circularam notícias de que ByteDance e Broadcom estão trabalhando em um novo semicondutor alimentado por inteligência artificial (IA). Os semicondutores usam paládio em sua composição.