Os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) operavam com variações módicas no fim da tarde desta segunda-feira, em uma sessão de agenda esvaziada que manteve inalteradas as expectativas já vigentes para os planos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
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Por volta das 17h (de Brasília), a taxa da T-note de 2 anos subia a 4,730%, o da T-note de 10 anos caía a 4,241% e o do T-bond de 30 anos cedia a 4,372%.
“O mercado de Treasuries permanece decididamente em modo de esperar para ver no que diz respeito à evolução da economia dos Estados Unidos”, resume o BMO Capital Markets.
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Para os próximos dias, o indicador mais aguardado por investidores é a leitura de maio do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), métrica inflacionária preferida do Fed, que sairá na sexta-feira.
Até lá, a tendência é de que os títulos públicos americanos operem em uma faixa estreita, de acordo com o BMO. “Temos dificuldade para ver algo no horizonte imediato que altere esta tendência”, explica o banco de investimentos.
A curva futura mantém a precificação mais forte de que o Fed abrirá o ciclo de relaxamento em setembro e promoverá dois cortes de 25 pontos-base na taxa básica este ano, conforme sugere a plataforma de monitoramento do CME Group.
Os dirigentes do Fed que se pronunciaram hoje trouxeram poucas novidades nessa frente. À CNBC, o presidente da distrital de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou que a instituição terá de questionar o atual nível de restrição monetária se os próximos meses tiverem dados de inflação como maio. Já a líder da regional de São Francisco, Mary Daly, chamou atenção para a força da economia dos EUA.
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