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Mercado hoje: 4 temas que você precisa saber antes da abertura da Bolsa nesta quarta-feira

Na agenda doméstica, destaque para a inflação de junho e para as contas do Governo Central

Mercado hoje: 4 temas que você precisa saber antes da abertura da Bolsa nesta quarta-feira
(Foto: Adobe Stock)

A agenda econômica desta quarta-feira (26) concentra as atenções do investidor brasileiro no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de junho. Nos Estados Unidos, o destaque fica por conta do resultado do teste de estresse bancário realizado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

A agenda desta quarta-feira traz ainda a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que irá deliberar sobre a meta de inflação. Além disso, o mercado fica de olho na divulgação do Tesouro do relatório mensal da dívida e das contas do Governo Central. Lá fora, além do teste do Fed, estão previstas para o dia as vendas de moradias novas e o relatório semanal de estoques de petróleo.

Confira os 4 pontos mais importantes do dia

1) Ata do Copom

O Banco Central (BC) reforçou cautela ao justificar a decisão de manter a taxa em 10,50% na semana passada, segundo a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada na terça-feira (25) – confira detalhes aqui. Segundo o documento, a projeção para o IPCA de 2024 está em 4% no cenário de referência. Na reunião de maio, o colegiado previa inflação de 3,8% neste ano, já acima do centro da meta, de 3%.

2) Bolsas internacionais

As bolsas europeias abriram em alta, ajudadas por ações de tecnologia após a recuperação da Nvidia (NVDC34). Entretanto, os receios dias antes das eleições parlamentares na França limitam o movimento, sobretudo na Bolsa de Paris que amanheceu em queda. Na Alemanha, a confiança do consumidor deverá apresentar piora no mês que vem.

Os retornos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) longos renovaram máximas e os futuros de Nova York operam sem direção única.

3) Mercado no Brasil

O cautela no exterior limita os ânimos no Brasil, mas o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao decreto que altera o regime de meta de inflação anual para o modelo de meta contínua a partir de 2025, com alvo em 3%, deve ser bem recebido, segundo apurou o Broadcast.

Investidores acompanham o IPCA-15, que pode pressionar os juros se vier menos benigno. A mediana das estimativas do Projeções Broadcast aponta alta de 0,43% em junho, de 0,44% em maio. A inflação em 12 meses e a média dos núcleos, no entanto, apontam aceleração.

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Já para as contas do Governo Central, a expectativa é de déficit primário (resultado negativo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros) de R$ 58,10 bilhões em maio, após superávit de R$ 11,082 bilhões em abril, o que pode reforçar a cautela do mercado com a piora das contas públicas.

4) Minério de ferro e petróleo

Entre as commodities, o contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de Dalian fechou em alta de 3,38%, cotado a US$ 113,73 por tonelada. Já os contratos futuros de petróleo operam em alta de 0,87% (Brent), a US$ 85,73 por barril, e a +0,96% (WTI), a US$ 81,61.

*Com informações do Broadcast