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Cobre fecha em baixa, pressionado por dados de atividade da China

A divulgação dos indicadores do maior consumidor de metais do mundo desencadeou uma série de vendas

Cobre fecha em baixa, pressionado por dados de atividade da China
Cobre. Imagem: Adobe Stock

Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa nesta quinta-feira (27), pressionados pela divulgação de indicadores apontando uma desaceleração dos lucros industriais na China. Nas últimas sessões, investidores do setor buscavam sinais sobre a atividade no maior consumidor de metais do mundo, ou de renovados problemas na produção, o que ocorreu no dia de hoje, e desencadeou uma série de vendas.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para agosto recuou 0,17%, a US$ 4,3700 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,33%, a US$ 9.567,00 a tonelada, por volta das 14h10 (de Brasília).

O lucro industrial da China subiu 0,7% em maio, na comparação anual, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS, na sigla em inglês). Em abril, houve expansão de 4,0%. Já no acumulado de janeiro a maio, o lucro industrial avançou 3,4%, na comparação com igual período do ano passado.

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Segundo a Pantheon Macroeconomics, a desaceleração ocorreu à medida que as vendas de habitação prolongaram a sua queda, atingindo o setor dos materiais de construção, enquanto uma violenta guerra de preços continuou no setor automotivo. A recuperação da demanda dos consumidores está apoiando mais os setores dos serviços do que os fabricantes, afirma ainda.

O crescimento da receita industrial aumentou para 2,9%, ainda fraco, face a 2,6%, o que implica que o aumento dos custos é em grande parte responsável pela desaceleração dos lucros. O crescimento dos custos operacionais acelerou de 2,8% para 3,0%, refletindo custos de insumos mais elevados, diz a consultoria.

Entre outros metais negociados na LME, o alumínio avançava 0,46%, a US$ 2.508,50; o chumbo recuava 1,06%, a US$ 2.188,50; o níquel cedia 0,58%, a US$ 17.135,00; o estanho perdia 0,26%, a US$ 32.065,00 e o zinco subia 2,69%, a US$ 2.939,00 – todos medidos como proporção da tonelada.

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