Nos Estados Unidos, uma série de catalisadores nesta sexta-feira levou os índices acionários de Nova York a novos recordes, ainda que com altas contidas. Por lá, a inflação ao consumidor (PCE) em linha com as projeções, a queda no sentimento do consumidor e nas expectativas inflacionárias da pesquisa final de Michigan e o avanço do PMI do ISM de Chicago impulsionaram a probabilidade de um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em setembro. No entanto, os rendimentos dos Treasuries, que caíam ao longo da manhã, mudaram de direção neste início de tarde, reduzindo o apetite ao risco nas bolsas – que agora trabalham próximas da estabilidade. Já na Europa, a maioria dos índices acionários recuaram, com destaque para a bolsa da Paris. Neste domingo (30), será realizado o primeiro turno das eleições parlamentares na França.
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Por aqui, uma percepção de piora fiscal e novos ruídos sobre o Banco Central voltam a elevar a temperatura do mercado. A pressão mais alta é a do real, que tem o segundo pior desempenho entre os principais pares emergentes ligados a commodities, também por causa da disputa técnica em torno da taxa Ptax de fim de mês, do segundo trimestre e do primeiro semestre. Ainda sobre o cenário. o mercado também leva em conta a perspectiva de crescimento menor nos próximos anos, que deve diminuir a arrecadação. Neste ambiente, às 13h40, o dólar avançava 1,18%, cotado a R$ 5,57, levando os juros futuros a precificar uma Selic em cerca de 11,25% ao fim do ano, enquanto o Ibovespa recuava 0,48%, aos 123.711 pontos.
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