Para o Goldman Sachs, a decisão da Petrobras (PETR4) de aumentar em 7% os preços da gasolina a partir de amanhã, terça-feira (9), pelo menos parcialmente, pode reduzir as preocupações dos investidores em relação a uma potencial intervenção na política de preços da estatal após a recente mudança no comando.
Leia também
O reajuste que entra em vigor nesta terça-feira é o primeiro da gestão Magda Chambriard e ocorre após quase um ano, tendo em vista que o último aumento se deu em outubro de 2023. O banco lembra que Magda reconheceu na semana passada a intenção de manter a atual política de preços de combustíveis inalterada.
Após o anúncio desta segunda-feira (8), o Goldman vê os preços locais da gasolina e do diesel da Petrobras 14% e 18%, respectivamente abaixo dos preços de referência de importação internacional, enquanto o spread de diesel da Petrobras atualmente está em US$ 13 o barril (bbl) e a gasolina em US$ 2, calcula o banco.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
“Continuamos a ver os preços da gasolina abaixo da paridade internacional e com margens de spread de crack no lado negativo”, ponderam os analistas Bruno Amorim, Joao Frizo e Guilherme Costa Martins, em relatório.
O Goldman Sachs tem recomendação de compra para Petrobras, com preço-alvo de R$ 46,10 para as ordinárias e de R$ 41,90 para as preferenciais, upside de 14,4% e 11,7%, respectivamente, em relação ao fechamento da sexta-feira (5).