O ouro fechou em alta nesta quinta-feira (11), retornando ao patamar mais elevado desde meados de maio, após a leitura da inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em junho ter consolidado apostas por cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na reunião de setembro.
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O ouro para agosto fechou com ganho de 1,77%, em US$ 2.421,90 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Logo após a leitura do CPI americano em junho, o dólar se enfraqueceu e demais ativos de segurança – como Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e ouro – registraram alta demanda. Segundo o Bank of America (BofA), a leitura do CPI é “boa notícia para o Fed”, visto que o dado trouxe uma desinflação generalizada e “deixa os decisores mais confiantes de que o caminho para a inflação de 2% está mais próximo”.
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Depois do CPI, os preços do metal subiram e, segundo o TD Securities, “é cada vez mais provável que um grupo de investidores que vinham à margem até agora recupere o interesse no ouro“, impulsionados pelo corte de juros iminente. O banco canadense reforça também que, apesar da pausa na compra de ouro pelo Banco do Povo da China (PBoC), a demanda asiática tem demonstrado sinais de reaquecimento.