A primeira sessão da semana é, por enquanto, conduzida pelo noticiário externo e com tendências distintas para os ativos. Nos Estados Unidos, a consolidação das apostas da vitória de Donald Trump na corrida presidencial, após o atentado sofrido por ele no sábado, impulsiona os juros médios e longos dos Treasuries. Por trás do movimento, está a expectativa por uma pressão fiscal em eventual gestão do partido republicano, com aumento de gastos e diminuição de impostos, além de um possível ambiente global mais inflacionário, decorrente de prováveis medidas protecionistas com a imposição de tarifas contra outros países. O que se observa também na sessão, é um movimento de venda de papéis do Tesouro americano, para compra de ações de setores que possivelmente se beneficiarão com a nova gestão Trump, como a indústria pesada, setor financeiro e tecnologia. Neste sentido, apesar do aumento nos prêmios dos Treasuries, a sessão é amplamente positiva para os índices de Nova York. Já na Europa o dia foi negativo, interrompendo os ganhos vistos nos três últimos pregões da semana passada, com o setor de luxo sob pressão após resultado decepcionante da Burberry e dados chineses mais fracos.
Leia também
Por aqui, a valorização das bolsas americanas e das ações da Petrobras estimula nova alta do Ibovespa, mesmo após dez avanços consecutivos até sexta-feira. Por volta das 14h20, o principal índice da B3 subia 0,32% aos 129.355 pontos, com avanço de 0,43% do dólar frente ao real, cotado a R$ 5,46. Nos juros, o movimento é de alta, em linha com os retornos dos Treasuries, tendo também como pano de fundo as persistentes incertezas fiscais diante do impasse nos projetos de desoneração da folha de
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos