As incertezas geopolíticas e a perspectiva de ampliação das restrições dos Estados Unidos sobre a venda de semicondutores da China impactaram as ações de tecnologia e os fabricantes de chips em todo o mundo nesta quarta-feira. Em Nova York, por exemplo, o Nasdaq recuou mais de 2%, acelerando a rotação observada nos últimos dias em direção a setores como finanças e energia – o que, por sua vez, beneficiou principalmente o índice Dow Jones, que voltou a renovar a máxima de fechamento. Na
agenda do dia, a produção industrial de julho avançou 0,6% na leitura mensal, o dobro do esperado. Além disso, o Livro Bege do Fed, conhecido durante a tarde, indicou um crescimento modesto na maior parte dos distritos. No entanto, a leitura de ambos os dados ficou em segundo plano.
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No Brasil, o Ibovespa avançou após a interrupção da sequência de altas observada na véspera. Se a queda do minério de ferro não ajudou, coube ao petróleo e curiosamente ao avanço dos juros futuros, que subiram após o IGP-10 acima da mediana das projeções, contribuir para o desempenho do índice. Com menor apetite a nomes sensíveis à curva de juros e atividade doméstica, houve procura por nomes de valor, que possuem maior peso na composição do Ibovespa, o que sustentou o desempenho positivo. Assim, ao término da sessão o Ibovespa tinha alta 0,26% aos 129.450 pontos e giro financeiro de R$ 35 bilhões. Enquanto isso, no câmbio, o dólar se fortaleceu e avançou 1,00%, cotado a R$ 5,48.
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