Nesta quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) optou pela manutenção da taxa de juros de referência na zona do euro, conforme o esperado. Em coletiva de imprensa, a presidente da entidade, Christine Lagarde, evitou prever próximos passos de política monetária, afirmando que a decisão de setembro está em aberto e será dependente de dados – embora tenha sinalizado confiança nas previsões de retorno da inflação a 2%. Diante deste cenário, as bolsas da Europa encerraram o dia mistas. Nos Estados Unidos, o relatório semanal de pedidos de auxílio-desemprego trouxe números bem acima do esperado, reforçando a expectativa de flexibilização monetária no país e, ao mesmo tempo, acendendo um alerta em relação ao ritmo da atividade econômica. Neste sentido, os rendimentos dos Treasuries operam com leve viés de alta desde o início do dia, enquanto os índices de Nova York recuam e o dólar se fortalece em escala global, confirmando o ambiente técnico de aversão ao risco na sessão.
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No Brasil, além do recuo das bolsas americanas, as persistentes incertezas fiscais embalam a realização de lucros na bolsa. Por volta das 13h31, o Ibovespa caía 1,11%, aos 128.018 pontos, com avanço de 1,31% do dólar frente ao real, cotado a R$ 5,56. Nos juros, o movimento é de forte alta em todos os vencimentos, em meio à preocupação renovada dos investidores em relação ao cumprimento das regras do arcabouço fiscal antes da divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas na próxima segunda-feira.
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