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Banco diz “compra” para Eletrobras, Copel, Equatorial e Energisa e “venda” para Cemig; veja

Banco americano inicia cobertura de empresas de serviços essenciais, como energia elétrica; análise também contempla Eletrobras, Energisa e Cemig

Banco diz “compra” para Eletrobras, Copel, Equatorial e Energisa e “venda” para Cemig; veja
Foto: GOLDMAN SACHS/DIVULGACAO

O Goldman Sachs iniciou a cobertura do setor de utilities (indústrias de serviços essenciais como água, gás e energia), com recomendação de compra para Equatorial (EQTL3), com preço-alvo de R$ 42,10, Copel (CPLE6), em R$ 12,30, Eletrobras (ELET3; ELET6), com expectativa de R$ 54,00, e Energisa (ENGI11), em R$ 65,00. Considerando o fechamento de quarta-feira (17), os preços representam potenciais de valorização de 26%, 34%, 39% e 36%, respectivamente.

A casa apontou recomendação de venda apenas para Cemig (CMIG4), com preço-alvo de R$ 11,20, o que representa uma desvalorização de 17% sobre o fechamento de quarta-feira (17).

No setor, as “top picks” (preferidas) são Copel, graças aos dividendos crescentes sustentados por uma perspectiva sólida de fluxo de caixa livre a um valuation (valor do ativo) barato e uma taxa interna de retorno (IRR) real de 12,5%; e Equatorial, que na avaliação da corretora possui uma melhor alocação de capital a um valuation razoável, com IRR real de 9,7%.

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Em relatório, os analistas Bruno Amorim, Guilherme Bosso e Guilherme Costa Martins destacam que enxergam as empresas do setor sendo negociadas a um valuation médio atrativo, cerca de 11,3% da IRR real, além de uma oportunidade significativa para a alocação de capital em investimentos (capex) a retornos atrativos, especialmente no que se refere à distribuição de energia, com destaque para Equatorial, Energisa e Copel nesta seara.

O banco avalia ainda que empresas recentemente privatizadas, como Eletrobras e Copel, têm a possibilidade de realizar cortes de custos e otimização de portfólio, impulsionando dividendos mais altos nos próximos anos.

Já Cemig, apesar dos recentes ganhos de eficiência, provavelmente não será capaz de superar significativamente o lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos (Ebitda) regulatório no negócio de distribuição de energia, limitando assim a criação de valor dessa oportunidade de alocação de capital. Na conclusão dos analistas, o foco do investidor deve dar prioridade a Equatorial e Copel.

*Com informações do Broadcast

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