O Itaú BBA elevou a recomendação de PagBank (PAGS34) para outperform (o equivalente a compra), destacando que a companhia está em um “forte momentum de lucros”, além de possuir um valuation (valor do ativo) atrativo a um múltiplo de 10 vezes o preço por lucro projetado para 2025. O banco fixou um novo preço-alvo de US$ 16,00, o que representa um potencial de valorização de 23% sobre o fechamento da última sexta-feira (16).
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Em relatório, os analistas Pedro Leduc, William Barranjard e Mateus Raffaelli apontam que o desempenho do PagBank superou as expectativas iniciais da casa, apontando que a estratégia do banco de expandir sua base de clientes e sua gama de serviços é vista como um fator-chave para o crescimento contínuo dos lucros ao longo dos ciclos econômicos.
Para o Itaú BBA, essa abordagem é considerada uma vantagem competitiva significativa, especialmente para o financiamento. A expectativa de amadurecimento das capacidades de crédito não garantido, tanto no varejo quanto para pequenas e médias empresas (PMEs), também contribui para uma visão positiva sobre o futuro do banco.
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As projeções atualizadas indicam um crescimento de 19% ao ano no volume total de pagamentos (TPV), uma margem bruta aproximada de 41%, e lucros que devem atingir o topo da orientação para 2024, estimados em 2,1 bilhões de reais, e aumentar para 2,4 bilhões de reais em 2025.
Fusão da PagBank com Stone (STOC31)
Ainda em relatório, o banco avaliou o impacto de uma eventual fusão (M&A) entre PagBank e Stone, destacando que este cenário seria interessante no contexto atual do mercado.
Para o Itaú BBA, uma união entre PagBank e Stone poderia explorar capacidades complementares, gerando sinergias tanto em receita quanto em custos. Essa combinação poderia enfrentar a regulamentação como um fator crítico a longo prazo, mas com capitais de mercado e múltiplos preço/lucro (P/L) semelhantes, o cenário para uma fusão parece promissor.
“Embora toda fusão apresente desafios de execução, a união de PagBank e Stone poderia resultar em uma entidade mais robusta, compartilhando muitos objetivos comuns. Nossas estimativas iniciais indicam um potencial de sinergia de NPL entre R$10 e R$18 bilhões, o que representaria um acréscimo de 25% – 40% ao valor de mercado atual”, afirma o banco.
O Itaú BBA destaca, no entanto, que visão a positiva sobre o PagBank não se baseia exclusivamente nessa potencial fusão, mas que esta perspectiva contribui significativamente para a análise.
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*Com informações do Broadcast