Para Roberto Lee, CEO da Avenue, a novidade é resultado da inovação do mercado e do aumento da busca de brasileiros em aplicar no exterior.
(Foto: Divulgação Avenue)
A corretora internacional Avenue anunciou, nesta quarta-feira (24), um reposicionamento de marca para dar início a uma nova fase. Se antes o desafio era fazer os brasileiros entenderem a importância da diversificação internacional e que ter dinheiro no exterior não é sinônimo de crime, hoje a casa se prepara para buscar a liderança no setor de investimentos fora do País – um mercado que deve movimentar R$ 1 trilhão, segundo projeções da instituição.
O lançamento foi feito durante o “Avenue Connection”, evento dedicado exclusivamente a discussões sobre investimentos internacionais, que aconteceu hoje em São Paulo. “A indústria de investimentos é movida a inovação de décadas em décadas. Cada vez que uma mudança acontece, novos players passam a liderar. Corretoras de valores tinham no máximo 100 clientes antes dos anos 2000. Com a chegada da internet, nasceram novos nomes e os incumbentes ficaram para trás”, diz Roberto Lee, CEO e fundador da instituição.
Lee vê o Brasil pelo menos 20 anos atrasado em relação a investimentos no exterior e um setor de offshore (“fora da costa”, se refere a uma forma de investir no exterior) completamente inexplorado por bancos e corretoras. Isto é, sem grandes líderes de mercado.
“Temos uma avenida aberta para acelerarmos. Faremos isso, então, do jeito certo”, diz o executivo. “Nosso objetivo não é apenas ser uma ponte para investimentos internacionais, mas estar junto do cliente em cada etapa de sua jornada. Se a gente quer ser uma marca que guia e orienta o mercado, precisamos ter solidez na nossa postura e na robustez com que somos vistos. E, dois anos depois de firmarmos sociedade com o Itaú (ITUB4), esse rebranding (reformulação) reforça esses atributos.” A mudança na marca, realizada pela agência iN, traz alterações nas cores e tipologia do logo.
Por isso, a companhia está voltando esforços para atingir um público que busca preservar patrimônio em moeda forte. No acumulado de 2024, por exemplo, o dólar salta 15,88% frente o real. Para Lee, momentos como o atual mostram ao brasileiro que sem proteção em moeda forte, será difícil manter o estilo de vida. “O que veremos nos próximos anos é um crescimento explosivo de produtos de preservação de capital”, afirma o CEO da Avenue.