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- Na segunda atualização do Tesouro Direto, as taxas dos títulos públicos atrelados à inflação, conhecidos como IPCA+, registravam leve alta em relação à véspera
- O Tesouro IPCA+ 2035, por exemplo, pagava 6,28% de juro real ao ano, acima dos 6,25% da sessão anterior
- Já as taxas dos prefixados não possuíam direção única. A rentabilidade do Prefixado 2027 avançou de 11,79%, na última terça-feira (24), para 11,83% ao ano
Na segunda atualização do Tesouro Direto, as taxas dos títulos públicos atrelados à inflação, conhecidos como IPCA+, registravam leve alta em relação à véspera. O Tesouro IPCA+ 2035, por exemplo, pagava 6,28% de juro real ao ano, acima dos 6,25% da sessão anterior. O vencimento para 2029 estava com o maior prêmio, de 6,39% de retorno real ao ano.
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Já as taxas dos prefixados não possuíam direção única. A rentabilidade do Prefixado 2027 avançou de 11,79%, na última terça-feira (24), para 11,83% ao ano. Na outra ponta, o Prefixado 2031 e 2035 apresentaram quedas nas rentabilidades, para 12,27% e 12,07% ao ano, respectivamente. Por trás da volatilidade, estão as preocupações fiscais. Há dúvidas sobre o tamanho do déficit nas contas públicas e se o contingenciamento de R$ 15 bilhões anunciado pelo Governo será suficiente.
Vale lembrar que prefixados e IPCA+ possuem “marcação a mercado”. Ou seja, os preços desses papéis variam diariamente conforme as expectativas econômicas. Em resumo, quando os rendimentos sobem, o preço cai e vice-versa. Para fugir dessa volatilidade e ter os retornos prometidos, o investidor deve levar os títulos até o vencimento.
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O único título da plataforma do Tesouro que não sofre com essa variação diária é o Tesouro Selic, que é atrelado à taxa básica de juros Selic e possui liquidez diária – o capital pode ser resgatado a qualquer momento, sem ágio ou deságio.
Veja os preços e taxas do Tesouro Direto nesta quarta-feira.