Abertura de Mercado: Techs se recuperam e impulsionam mercados globais

Após uma sequência negativa, as principais ações de tecnologia interrompem as quedas das últimas sessões e, com isso, os principais mercados internacionais avançam nesta manhã de sexta-feira (26). É válido notar que mesmo o PIB americano acima das expectativas ontem não conseguiu conter as preocupações com a economia, que ainda impulsionam as apostas sobre o início dos cortes de juros –a maior parte se concentra na reunião de setembro, mas há quem acredite em um movimento do Federal Reserve (Fed) na semana que vem.

Em outros mercados, o dólar recua no exterior, os rendimentos dos Treasuries têm leve baixa, os contratos futuros do petróleo recuam um pouco, com os investidores avaliando os estoques americanos mais baixos e a fraqueza na demanda chinesa, enquanto os preços futuros do minério de ferro retomaram o patamar acima de US$ 100 em Singapura, se recuperando do menor nível desde abril, com expectativa de que as medidas na China aumentarão a demanda.

Esse clima positivo no exterior deve favorecer os ativos locais, embora as preocupações com as contas públicas ainda mantenham prêmios adicionais na curva de juros –com a alta de quinta-feira (25), por exemplo, os investidores passaram a precificar uma alta de quase 1,00 pp (ponto percentual) na Selic até ofinal do ano, o que não está em linha com a visão dos economistas.

Agenda econômica

Brasil

Destaque para a divulgação do resultado das contas do Governo Central em junho (10h30), que deve apresentar um déficit primário menor, de R$ 37,70 bilhões, após saldo negativo de R$ 60,983 bilhões em maio. Antes do indicador, o Banco Central publica a nota de crédito de junho (8h30).

EUA

As atenções se voltam à divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE), a métrica de inflação preferida do Federal Reserve (9h30). Além disso, a Universidade de Michigan divulga o índice de sentimento do consumidor de julho, com expectativas de inflação de 1 e 5 anos (11h00).