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Cobre fecha estável à espera de dados nos EUA e decisões de juros

A percepção de demanda fragilizada por commodities e o dólar são fatores que pesaram sobre o metal

Cobre fecha estável à espera de dados nos EUA e decisões de juros
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou perto da estabilidade nesta terça-feira (30), após perda acentuada na sessão anterior, à medida que os investidores exercem a cautela antes dos dados de mercado de trabalho nos Estados Unidos e com as expectativas sobre as decisões monetárias do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) e Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). A percepção de demanda fragilizada por commodities e o comportamento do dólar, que rondou a estabilidade nesta terça-feira no exterior, corroboraram como fatores que pesam sobre o metal.

O cobre para setembro fechou em baixa de 0,01%, em US$ 4,0840 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Por volta das 14h20 (de Brasília), o cobre para três meses estava estável, a US$ 9.025,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).

“Os dados do mercado de trabalho dos EUA, incluindo o relatório de emprego, a renda salarial não agrícola e a taxa de desemprego, serão cruciais para os investidores”, disse a Sucden Financial, em nota. “A próxima reunião do FOMC e as declarações dos formuladores de políticas devem confirmar que o afrouxamento monetário começará em setembro”, completou o grupo.

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Outros metais negociados na LME, no horário citado, tiveram desempenhos mistos. A tonelada do alumínio caía 0,47%, a US$ 2.236,50; a do chumbo recuava 1,38%, a US$ 2.034,00; a do estanho caía 1,19%, a US$ 29.065,00; e a do zinco subia 0,32%, a US$ 2.647,50. O níquel ganhava 1,01%, a US$ 16,075,00.

Entre as notícias relacionadas a commodities, a Glencore informou nesta terça-feira que sua produção de cobre ficou em 462.600 toneladas no primeiro semestre, uma queda de 5% na comparação com igual período do ano passado. Os dados de produção de metais ficaram levemente abaixo da expectativa de analistas do Citi. “A empresa manteve a projeção para o ano inteiro, sugerindo uma recuperação ponderada no segundo semestre para cobre, zinco e níquel”, escreveram os analistas.