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Juros mostram viés de baixa após payroll dos EUA

As taxas curtas oscilam perto da estabilidade, acompanhando dados da produção industrial brasileira

Juros mostram viés de baixa após payroll dos EUA
Juros (Foto: Adobe Stock)

Os juros futuros operam com viés de baixa diante do recuo dos rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) após relatório de emprego dos Estados Unidos, o payroll.

A economia americana criou 114 mil empregos em julho, em termos líquidos, segundo relatório publicado pelo Departamento do Trabalho do país nesta sexta-feira (2). A taxa de desemprego aumentou para 4,3% em julho, ante 4,1% em junho.

O salário médio por hora nos EUA teve alta de 0,23% em relação a junho, ou US$ 0,08, a US$ 35,07, variação que ficou abaixo da projeção do mercado, de 0,30%. Na comparação anual, houve ganho salarial de 3,63% no último mês, também aquém da previsão de 3,70%.

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As taxas curtas oscilam perto da estabilidade, mas também com viés de queda, apesar de a produção industrial brasileira ter subido 4,1% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, superando a mediana das previsões colhidas pelo Projeções Broadcast, que apontava alta de 2,5%.

O movimento também está na contramão da alta do dólar ante o real – veja aqui como está a operação da moeda americana.

Às 9h14, a taxa de juros do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 estava em 11,545%, de 11,575% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 marcava mínima de 11,780%, de 11,831%, e o para janeiro de 2029 exibia taxa de 12,00%, de 12,048%. O juro da T-note de 10 anos recuava para 3,938% (de 3,987%).