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A próxima crise pode vir do Japão e acabar com a liquidez global

O mercado corre agora para vender seus ativos e pagar as dívidas antes que elas fiquem caras demais. Entenda mais aqui

Por Vitor Miziara

06/08/2024 | 15:43 Atualização: 06/08/2024 | 16:32

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Painel com ações da bolsa japonesa e índice Nikkei. (Foto: VTT Studio em Adobe Stock)
Painel com ações da bolsa japonesa e índice Nikkei. (Foto: VTT Studio em Adobe Stock)

Durante muitos e muitos anos o Japão manteve sua taxa de juros inalterada em 0% para incentivar a economia. Diferente do Brasil, o país asiático sofreu com a deflação, queda dos preços constantes que postergavam a compra de bens e impedia a economia de crescer. Se na cabeça da população a tendência dos preços era de cair, “por que comprar agora?”

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Esse fenômeno durou tanto tempo que o japonês esqueceu o que é ter juros, já que o dinheiro não rendia nada investido em renda fixa. Com o passar do tempo o mundo viu nessa economia uma oportunidade chamada “carry trade”: como o mercado financeiro não deixa dinheiro “fácil” na mesa, correu para aproveitar a festa do dinheiro a custo zero.

Não foi só o mercado financeiro, não. A população também se esqueceu de que o dinheiro geralmente tem um custo. No fim todo mundo foi pegando dinheiro emprestado a custo “zero” para investir, gastar, fazer qualquer coisa.

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A operação chamada “carry trade” que o mercado financeiro usou e abusou durante anos dessa taxa zero do Japão funciona da seguinte forma: o investidor pegava dinheiro emprestado no Japão pagando quase 0% de taxa de juros e levava esse dinheiro para outros países para investimentos, muitas vezes até em renda fixa. Imagina a conta de pegar dinheiro infinito a custo zero e investir por exemplo no Brasil a 10,5% a.a. (taxa Selic atual).

Pois bem, foi isso que o mercado fez durante muitos anos e com valores astronômicos. Podemos adicionar mais uma pimentinha nessa história: o mercado pegava dinheiro no Japão em iene, vendia em troca de dólares e levava o dinheiro para fora do país. Isso causou durante muitos anos uma desvalorização artificial da moeda japonesa.

Só que agora o Banco Central do Japão resolveu aumentar os juros, saindo de zero para 0,25% praticamente (depois de 8 anos voltando para o positivo). Parece pouco, mas quando colocamos isso na conta dos empréstimos e alavancagem financeira de todo dinheiro que o mercado pegou do Japão de zero % para qualquer valor já é um prejuízo imenso.

Isso aconteceu na quarta-feira passada e desde então o mercado entrou em pânico. O mercado financeiro que usou desse artificio de custo zero para “criar” dinheiro investindo em outros mercados agora corre para vender seus ativos em dólares e outras moedas, converter em iene e pagar a dívida antes que ela fique cara demais.

Corrida intensa para comprar iene após a elevação dos juros do BC japonês

Além de uma liquidação mundial de ativos, desde ações a títulos de renda fixa e mercado cripto, houve uma corrida imensa para comprar iene. Lembram da parte em que venderam e causaram uma desvalorização artificial da moeda? Então, agora todo mundo precisa devolver o que pegou e isso está secando a liquidez de dinheiro.

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Apenas no mercado cripto foram US$ 500 bi em perda de valor em 2 dias. No mercado de ações o estrago é muito maior com destaque para as ações que pareciam caras (fácil falar agora) como a da Nvidia e de outras techs.

O iene, que virou alvo de especulação e agora é a moeda que todo mundo precisa ter para pagar a dívida com o Japão, se valorizou incríveis 14% contra o dólar em menos de 10 dias.

Lá no grupo do whatsapp (clique aqui para entrar) enviei alguns dados da economia do Japão que assustam também pelo lado da própria população japonesa que não lembrava o que eram juros e agora tem empréstimo, alavancagem e pouco dinheiro investido. A dúvida que fica por lá é se esse estrago vai continuar e atingir a economia local, mundial ou por enquanto vai ser só uma “marolinha”.

Um abraço!

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