A recuperação dos mercados globais segue impulsionando os ativos brasileiros nesta quarta-feira (7). Com o mundo financeiro atento aos balanços do segundo trimestre, o mercado brasileiro reflete essa tendência de recuperação, com destaque para alguns eventos e indicadores econômicos importantes.
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Conforme matéria do E-Investidor, o mercado brasileiro tende a espelhar a recuperação dos mercados internacionais, com a possibilidade de valorização do real em relação à moeda japonesa (iene). Além disso, uma alta do Ibovespa também está no radar dos investidores.
Em meio à recuperação global, o mercado brasileiro hoje está fortemente influenciado por uma série de indicadores econômicos e balanços corporativos. Confira cada um deles abaixo:
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Possível aumento da Taxa Selic:
Na última terça-feira (6), a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), indicou que o Banco Central (BC) não hesitará em elevar a taxa Selic, se necessário, o que pode afetar diretamente o mercado do Brasil.
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Mudanças na Petrobras (PETR3; PETR4):
Outro ponto que pode gerar algum desconforto entre os investidores brasileiros é a nomeação de um assessor especial na Petrobras (PETR3; PETR4), indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff.
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Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna:
Um dos principais destaques na agenda econômica é a divulgação do Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI). A mediana das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast aponta para um aumento de 0,68% em julho, em comparação ao registrado em junho.
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O IGP-DI de julho, que deve avançar na margem e no acumulado em 12 meses, juntamente com a possibilidade de aumento do salário mínimo em 2025 pelo governo, são pontos que podem influenciar a política monetária e, consequentemente, os rendimentos dos Treasuries e os juros futuros no mercado financeiro.
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Crescimento de lucro em algumas empresas:
No âmbito dos balanços corporativos, a expectativa está voltada para os resultados do crescimento no lucro do Itaú (ITUB4) e salto cinco vezes maior nos resultados da Vibra (VBBR3) no segundo trimestre.
Além disso, entre os balanços destaques estão os números de Banco do Brasil (BBAS3), Engie (EGIE3) e Oi (OIBR3).
Mas, afinal, como está o mercado brasileiro?
Em resumo, ainda de acordo com a matéria citada mais acima, a recuperação dos mercados globais está gerando um impacto positivo nos ativos brasileiros, com o mercado local refletindo essa tendência de alta. A divulgação do IGP-DI, a expectativa de valorização do real, e os balanços corporativos de empresas.
No entanto, a possibilidade de um aumento na taxa Selic, e as recentes mudanças na Petrobras adicionam um grau de incerteza ao mercado brasileiro. Com a inflação sendo um ponto de atenção constante, os investidores precisam monitorar cuidadosamente esses fatores e seus possíveis impactos nos rendimentos dos Treasuries e nos juros futuros.
Colaborou: Renata Duque.
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