O dólar era cotado próximo da estabilidade no fim da tarde desta sexta-feira (9), com o índice que mede a variação da moeda ante principais pares em leve queda, à medida que os mercados encerram uma semana de fortes movimentos ditada por dados do mercado de trabalho norte-americano. Em uma sessão esvaziada de indicadores e sem catalisadores claros, a probabilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) cortar juros em 25 pontos-base voltou a ser majoritária em meio à dissipação dos temores de que a economia americana ruma para uma recessão. O iene se apreciou, enquanto a libra e o euro realizaram leve ajuste em alta.
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O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, fechou com recuo de 0,07%, a 103,135 pontos. Neste fim desta tarde, a moeda japonesa se recuperava, levando o dólar a ceder para 146,65 ienes. A libra se apreciou a US$ 1,2759 e o euro tinha leve ajuste em alta, a US$ 1,0922.
Enquanto o direcional das moedas na semana foi dado por dados do mercado de trabalho norte-americano, os investidores receberão indicadores de inflação nos próximos dias para moldar as expectativas sobre o ciclo de relaxamento monetário.
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Em relação ao iene, a moeda pode subir em fluxos de refúgio seguro após o Japão ter alertado sobre um possível grande terremoto, pontuou o Banco MUFG. O último grande terremoto no Japão que teve um impacto significativo no iene foi em março de 2011, escreveu o analista do MUFG, Lee Hardman, em nota.
Em relação à libra esterlina, dados econômicos do Reino Unido, incluindo o levantamento de emprego na terça-feira e a inflação na quarta-feira, serão monitorados em busca de pistas sobre a política do Banco da Inglaterra, segundo o gerente geral da corretora online Capex, George PavelPavel. A libra esterlina pode subir se a taxa de desemprego cair, mas pode perder força se a inflação ficar abaixo das previsões, afirmou o analista em nota.