Publicidade

Tempo Real

Dólar hoje reduz queda após indicadores americanos e falas do BC

A moeda reage ainda aos dados de serviço brasileiro em meio às expectativas pelo corte de juros do Fed

Dólar hoje reduz queda após indicadores americanos e falas do BC
Notas de dólar espalhadas pela superfície. (Foto: Envato Elements)

O dólar hoje sustenta leve queda no mercado à vista, em linha com o exterior. Às 11h42, a moeda à vista cedia 0,20%, cotada em R$ 5,4821.

A economista-chefe da CM Capital, Carla Argenta, avalia que a pesquisa mensal de serviços é relevante para a moeda americana hoje, após o Banco Central (BC) ressaltar a importância dos serviços às famílias na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) – veja aqui. A pesquisa trouxe um crescimento significativo e apoia a manutenção de uma política monetária mais rígida, com a Selic mantida em 10,50% ao ano por mais tempo. Para o câmbio, isso indica apreciação do real, afirma.

Além disso, o Índice de Preços ao Produtor (PPI) dos EUA veio abaixo das previsões do mercado e antecede o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), após o payroll americano fraco em julho suscitar temores de recessão no início de agosto. “O PPI mais fraco no dado cheio e núcleo abre caminho para o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) considerar um corte de juros em setembro com mais segurança.”

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Nesse contexto, Argenta diz que as atenções se voltam para as falas dos dirigentes do Banco Central. Campos Neto está no foco agora, e há expectativas também para os diretores Gabriel Galípolo (Política Monetária) e Diogo Guillen (Política Econômica), o que evita uma queda mais acentuada do dólar ante o real, devido às expectativas sobre a postura do BC em relação à condução da política econômica como um todo, incluindo monetária e fiscal, avalia.

Campos Neto ressaltou nesta terça-feira (13), em audiência pública na Câmara dos Deputados, que ao adotar a meta contínua de inflação, o Brasil se alinhou com os demais países, especialmente os do G20 (grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia), e que cabe ao BC estar sempre atento à missão de cumprir a meta, que pode impactar o dólar hoje.

*Com informações do Broadcast