Nos Estados Unidos, índice de preços ao consumidor (CPI) veio praticamente em linha com o esperado e consolidou a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) cortará juros em setembro. Na leitura anual, o CPI cheio desacelerou para alta de 2,9% em julho, abaixo da expectativa de 3,0%, enquanto o núcleo subiu 3,2% no período, também em linha com o esperado. É a primeira vez desde março de 2021 que a inflação do país em 12 meses vem abaixo de 3%. A leitura, no entanto, manteve dúvida sobre a magnitude da redução que pode abrir o ciclo de relaxamento monetário, com apostas ainda divididas entre corte de 0,25 e 0,5pp. Neste sentido, os juros dos Treasuries operam no início desta tarde em leve queda, o dólar tem viés de baixa em escala global e os índices de Nova York apresentam comportamento misto.
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Já na Europa, as bolsas encerraram a sessão em alta, onde a inflação ao consumidor do Reino Unido também apresentou sinal benigno – por lá, o índice acelerou para 2,2% em julho, ficando levemente abaixo do esperado e melhorando as chances de que o Banco da Inglaterra promova mais um corte de juros nos próximos meses.
Por aqui, após dados macroeconômicos positivos no exterior, o cenário benigno das últimas sessões permanece, ao mesmo tempo que a temporada de balanços segue confirmando o bom momento operacional da maioria das empresas. Por outro lado, um recuo maior que o previsto das vendas no varejo em junho, correção técnica nos juros futuros e dólar, além de constantes preocupações com a economia chinesa, limitam a performance dos ativos. Assim, por volta das 14h, o principal índice da B3 subia 0,49% aos 133.042 pontos, com avanço de 0,49% do dólar frente ao real, cotado a R$ 5,47.
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