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Cobre resiste em alta em Londres, mas fecha em queda em NY; entenda

O acordo para encerrar uma paralisação na maior em extração do metal do mundo esteve no radar de hoje

Cobre resiste em alta em Londres, mas fecha em queda em NY; entenda
(Foto: Envato Elements)

O cobre mostrou resistência nesta sexta-feira (16), retendo ganhos em Londres e fechando em queda leve em Nova York, após acordo para encerrar uma paralisação na mina de Escondida, a maior em extração do metal do mundo. O conflito trabalhista na área operada pela BHP no Chile vinha oferecendo suporte para os preços da commodity, mas o metal manteve-se sustentado mesmo com a redução do risco do lado da oferta.

O cobre para setembro cedeu 0,18%, a US$ 4,1435 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com alta de 0,21%, a US$ 9.157,00 a tonelada, LME por volta das 14h26 (de Brasília). Na semana, o contrato acumulou ganho de 3,77% em NY e de 3,54% em Londres, considerando o horário acima.

Após três dias de greve na mina de cobre Escondida, a BHP e o sindicato que representa cerca de 2.400 trabalhadores chegaram a um acordo, encerrando a paralisação nesta sexta-feira e retomando as negociações sobre um acordo trabalhista.

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A dinâmica dos metais ecoava ainda mais uma medida da China para garantir suprimentos para o setor industrial do país. O Ministério do Comércio chinês anunciou, na quinta-feira, que restringirá as exportações do antimônio, um mineral usado em uma ampla gama de produtos, de baterias a armas.

Ainda na LME no horário acima, a tonelada do alumínio tinha alta de 0,55%, a US$ 2.369,00. O chumbo subia 0,25%, a US$ 2.041,00. O níquel avançava 0,64%, a US$ 16.420,00. Na direção oposta, o zinco registrava baixa de 0,54%, a US$ 2.769,00 a tonelada, e o estanho tinha variação de -0,30%, a US$ 31.980,00.

Com base nesses patamares de preços, o alumínio acumulava alta de 3,20% na semana; o chumbo cedia 0,09% e o níquel avançava 1,05%. O zinco exibia alta acumulada de 1% e o estanho, de 2,21%.

Com informações da Dow Jones Newswires