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A emissão de prêmios do BB Seguridade (BBSE3) caiu em junho. Em seu informativo de desempenho, a seguradora aponta uma redução de 13,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A arrecadação teve uma queda anual de 10,6%, ao que a companhia justifica ser por conta da retração da quantidade de títulos vendidos.
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A emissão para seguros de vida também recuou, em 9,5% frente a junho de 2023. Segundo a companhia, as emissões foram impactadas por ajustes na contabilização de prêmios cedidos em cosseguro, no montante de R$ 17,5 milhões. “Desconsiderando este efeito, o prêmio emitido do segmento vida teria retraído 4,1%”, diz o informativo do BB Seguridade.
Apesar da queda na emissão dos seguros de vida, em relação ao prestamista houve uma alta de 4% em junho frente ao mesmo período de 2023. No entanto, o segmento rural apresentou uma retração de 19,2%, que o BB Seguridade atribui ao menor volume de emissões no seguro agrícola (-59,9%).
Após a divulgação do balanço do 2T24 do BB Seguridade, o banco americano apontou que a empresa acredita que deverá permanecer na extremidade superior do guidance de 80-90% de payout [percentual do lucro de uma empresa que será distribuído entre os acionistas como dividendos]. “Com uma contribuição maior de dividendos no segundo semestre, pois seu atual programa de recompra está próximo da conclusão”, explica Tito Labarta e a equipe de analistas.
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Além disso, o Goldman Sachs ainda atualizou suas estimativas para a seguradora. Para o segundo semestre, o banco prevê que a seguradora contabilize R$ 2 bilhões no terceiro e quarto trimestre. “Prevemos resultados financeiros e de receitas sequencialmente melhores nos próximos dois trimestres”, dizem os analistas. Nos primeiros seis meses de 2024, o lucro contabilizado foi de R$ 1,8 bilhão por trimestre.
O banco americano manteve a estimativa de lucro líquido do BB Seguridade para 2025 inalterada em R$ 8,2 bilhões. No entanto, em relação a 2026, houve a redução em 1%, para R$ 8,3 bilhões. “Nossas estimativas atualizadas de lucro líquido estão 3% abaixo do consenso da Bloomberg em 2024, 2% abaixo em 2025 e 4% em 2026.”
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