A XP Investimentos avalia que embora BRF (BRFS3) tenha apresentado um “desempenho notável” no segundo trimestre do ano – relembre aqui – , resultando em uma revisão ascendente das estimativas da casa sobre o papel, a companhia deixou de ser a ‘top picks’ do setor para a XP, dando espaço para a JBS (JBSS3) ocupar esta posição, considerando que a segunda possui um valuation (valor do ativo) mais atraente, com uma relação entre valor da empresa e Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) (EV/Ebitda) de 4,6 vezes e um fluxo de caixa livre (FCF) de 18,3% para 2024.
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A XP aponta que com a implementação de reformas operacionais pela nova gestão da BRF no terceiro trimestre de 2022, houve uma reavaliação das ações, tendência esta que deve continuar, considerando que o ciclo ainda não alcançou seu ápice.
Em relatório, os analistas Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak apontam que projetam para a BRF um Ebitda ajustado 14% e 15% acima do consenso para 2024 e 2025, respectivamente.
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A casa espera ainda ajustes operacionais estratégicos e melhorias no programa BRF+ contribuam para avanços nas margens da empresa e na trajetória do fluxo de caixa livre. A projeção é que a companhia seja negociada a 5,7 vezes e 6,0 vezes EV/Ebitda para 2024 e 2025, respectivamente, com rendimentos de FCF Yield de 11,2% e 8,7% para os mesmos períodos.
A XP reitera a recomendação de compra para BRF (BRFS3), com preço-alvo de R$ 30,8, o que representa um potencial de valorização de 19% sobre o fechamento de quinta-feira (22).
* Com informações do Broadcast