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Cobre fecha em alta impulsionado pelos sinais de retomada da demanda

A expectativa de alívio monetário iminente nos Estados Unidos também impactou os preços do metal hoje

Cobre fecha em alta impulsionado pelos sinais de retomada da demanda
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em alta nesta terça-feira (27), diante de sinais de retomada da demanda e repercutindo a expectativa de alívio monetário iminente nos Estados Unidos. Os demais metais também avançaram.

O cobre para setembro avançou 0,45%, a US$ 4,2375 libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com alta de 1,31%, a US$ 9.420,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h13 (de Brasília). Ontem, não houve negócios na LME em razão de um feriado no Reino Unido.

O comportamento limitado do dólar diante da expectativa de relaxamento monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) continua emprestando um suporte importante para o ajuste em alta dos preços dolarizados das commodities metálicas.

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Em dia de agenda esvaziada, os dados de preços de casas e de confiança do consumidor nos EUA tiveram pouco impacto nas negociações, como previsto pelo BMO. Segundo o banco canadense, a preocupação “persistente” dos investidores é como arrefecimento do mercado de trabalho será repassado para os consumidores e afetará a política monetária americana.

Entre outros metais negociados na LME, o alumínio prolongou a trajetória de ganhos, firmando-se acima dos US$ 2.500,00 por tonelada, favorecido por uma recuperação na demanda e assimetrias do mercado, segundo o TD Securities. No horário acima, a tonelada do alumínio tinha alta de 0,51%, aos US$ 2.546,50.

Já o níquel avançava de 2,75%, a US$ 17.160,00. O chumbo subia 2,67%, a US$ 2.111,50. O estanho era negociado com valorização de 0,79%, a US$ 33.250,00. O zinco registrava ganho de 0,63%, a US$ 2.936,50 a tonelada.

No radar, a BHP anunciou queda no lucro no ano fiscal encerrado em junho, mas ampliou a receita. O CEO da BHP, Mike Henry, traçou uma visão otimista sobre o principal cliente, a China, afirmando que algumas indústrias intensivas em aço estão crescendo a uma taxa saudável e o mercado imobiliário deve encontrar suporte de medidas governamentais.

Com informações da Dow Jones Newswires

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