O cobre fechou em queda nesta quarta-feira (26), em uma sessão de perdas generalizadas para os principais metais de fins industriais, à medida que os investidores optam por uma realização de lucros acumulados no mês. O ajuste reflete ainda a valorização do dólar ante as principais moedas pares.
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O cobre para setembro caiu 2,08%, a US$ 4,1495 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com baixa de 1,80%, a US$ 9.250,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h13 (de Brasília).
Enquanto os mercados agora precificam, firmemente, um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em setembro, os metais industriais permanecem expostos a um enfraquecimento mais pronunciado dos dados dos EUA e da confiança do setor de manufatura, além de ficarem vulneráveis à flexibilização potencialmente mais lenta da política monetária do Fed e à incerteza pré-eleitoral nos EUA, escreveram analistas do Citi, em nota.
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O banco dos EUA disse que assumiu uma posição neutra no curto prazo em alumínio e zinco, após as metas otimistas de preço de curto prazo terem sido alcançadas na sequencia da forte alta das commodities em agosto. “No entanto, vemos confiança em uma recuperação global da manufatura e suporte físico da demanda de descarbonização e oferta restrita, o que levaria o alumínio a US$ 2.900 a tonelada e o zinco a US$ 3.100 a tonelada no início de 2025”, acrescentou o Citi.
Na sessão de hoje, no horário acima, o alumínio recuava 2,28%, a US$ 2.488,50 por tonelada. O níquel perdia 1,17%, a US$ 16.965,00. O chumbo era negociado em queda de 2,54%, a US$ 2.072,00. O estanho era negociado tinha uma queda de 2,22%, a US$ 32.420,00. O zinco registrava recuo de 2,06%, a US$ 2.875,50 a tonelada.