O dólar ficou sem direção única contra moedas fortes nesta sexta-feira (6), depois que o levantamento do mercado de trabalho americano (payroll) gerou volatilidade nas negociações. Após guinadas em apostas sobre o rumo da taxa de juros, predominou a expectativa de um corte mais brando pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em setembro, de 25 pontos-base.
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O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares fortes, fechou com alta leve de 0,07%, a 101,177 pontos. O dólar caía a 142,45 ienes e seguia resistente ante as principais moedas europeias. O euro se desvalorizava a US$ 1,1091, enquanto a libra recuava a US$ 1,3137.
O payroll gerou reações voláteis no pregão, mas, no fim da tarde, a aposta de que o primeiro corte de juros pelo Fed será de 25 pontos-base (pb) predominava sobre a hipótese de 50 pb, considerando a ferramenta FedWatch, do CME Group.
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Enquanto alguns analistas consideraram o relatório uma prova de que os EUA estão caminhando para a recessão, outros pontuaram que o número mostra que a economia está esfriando, não entrando em colapso. Essa foi a avaliação também de Christopher Waller, do Fed, enquanto John Williams, do Fed de Nova York, disse que é apropriado cortar a taxa dos Fed Funds, mas citou que a economia continua crescendo.
O iene tocou os maiores níveis em um mês ante o dólar, em meio à expectativa de estreitamento do diferencial de juros entre EUA e Japão. Dados recentes como o de salários japoneses ajudam a ampliar as apostas por mais aperto monetário no país.
O euro teve uma dose adicional de pressão após evidências de ritmo anêmico da economia europeia. A produção industrial da Alemanha caiu bem mais do que o esperado e o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu menos do que o informado anteriormente.
Com Dow Jones Newswires
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