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Cobre fecha em queda em meio a preocupações sobre demanda global

Os metais básicos também ficaram sob pressão diante do sentimento de risco fragilizado em Wall Street

Cobre fecha em queda em meio a preocupações sobre demanda global
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em queda nesta terça-feira (10), em meio a preocupações sobre a demanda global, especialmente na China. Os metais básicos também ficaram sob pressão diante do sentimento de risco fragilizado em Wall Street e das perdas de mais de 4% do petróleo, geralmente negociado nas mesmas cestas de investimento.

O cobre para dezembro fechou em queda de 1,12%, a US$ 4,0980 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em baixa de 0,84%, a US$ 9.20,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h40 (de Brasília).

De acordo com o TD Securities, o complexo de commodities não está demonstrando “sinais de vida”. “O sentimento de demanda continua a apontar para perspectivas de baixa no horizonte, o que trabalha contra investidores que esperam uma retomada da alta nos preços do cobre”, avalia o banco de investimentos.

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Hoje, dados da balança comercial da China voltaram a sinalizar fraqueza da demanda doméstica, com avanço menor que o esperado das importações em agosto, o que colocou em segundo plano o salto inesperado das exportações chinesas.

Investidores também se posicionam para a inflação ao consumidor (CPI, em inglês) dos EUA, a serem divulgados amanhã, e absorvem a deterioração no sentimento de risco provocada após o anúncio de novas regras de capital bancário nos EUA.

Outros metais, como o minério de ferro, também recuaram. Analistas do Morgan Stanley projetam, entretanto, que o minério de ferro deve encontrar suporte por volta da marca de US$ 85 por tonelada métrica, graças aos custos de mineração, que devem diminuir o crescimento da oferta até o fim do ano enquanto a demanda é impulsionada por renovação sazonal de estoques.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 0,91%, a US$ 2.341,00; a do níquel tinha baixa de 1,78%, a US$ 15.745,00; a do estanho cedia 0,91%, a US$ 30.635,00; a do zinco tinha queda de 0,75%, a US$ 2.711,00; a tonelada do chumbo perdia 0,13%, a US$ 1.955,50.

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