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Quanto ganha a classe A no Brasil?

Saiba quem são e quanto ganham os brasileiros que compõem a elite financeira do país

Quanto ganha a classe A no Brasil?
Quanto ganha a classe A no Brasil Foto: Envato Elements

A classificação econômica da população brasileira é dividida em diferentes categorias de acordo com a renda familiar. Dentro dessas categorias, a chamada “classe A” é composta pelas famílias que possuem os maiores rendimentos do país. Mas, afinal, quanto ganha, em média, uma pessoa ou família da classe A no Brasil?

A definição de classes sociais no Brasil

No Brasil, as classes sociais são, muitas vezes, categorizadas com base em estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de organizações privadas, como a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Conforme o portal do C6 Bank, uma das classificações mais amplamente usadas para definir a classe social é a que divide a população em seis grupos, com base na renda domiciliar per capita:

  • Classe A: R$ 28.240;
  • Classe B1: R$ 12.683,34;
  • Classe B2: R$ 7.017,64;
  • Classe C1: R$ 3.980,38;
  • Classe C2: R$ 2.403,04;
  • Classe D-E: R$ 1.087,77.

Essas faixas podem variar de acordo com o número de familiares presentes na residência, mas servem como um ponto de partida para entender a distribuição de renda.

Quanto ganha a classe A no Brasil?

Segundo a tabela anterior, a classe A é composta por famílias com renda superior a 20 salários mínimos mensais. Em 2024, com o salário mínimo fixado em R$ 1.412, isso significa que as famílias pertencentes a essa classe têm rendimentos superiores a R$ 28.240 mensais.

Entretanto, esse valor é apenas uma referência, uma vez que dentro da classe A existe uma grande variação de renda, podendo atingir cifras milionárias, especialmente quando se fala de empresários, executivos de alto escalão e profissionais liberais de destaque.

Para entender melhor a disparidade, é importante destacar que a classe A não é homogênea. Ela pode ser dividida em subgrupos, como a “classe A1” e a “classe A2”.

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A A1 engloba as famílias com rendas ainda mais elevadas, muitas vezes a partir de 50 salários mínimos, enquanto a A2 inclui aqueles com rendimentos acima de 20 salários mínimos, mas que não chegam a alcançar os patamares mais altos.

Além disso, o perfil de quem integra a classe A no Brasil pode mudar nos próximos anos. Fatores como a inovação tecnológica, o empreendedorismo digital e as novas formas de trabalho podem levar ao surgimento de novos ricos e, consequentemente, à ampliação dessa classe. Contudo, a disparidade econômica e os desafios para ascender socialmente ainda são barreiras significativas para a maioria da população.

Colaborou: Gabrielly Bento.