A Petrobras (PETR3;PETR4) irá pagar dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos seus acionistas na sexta-feira (20) desta semana. Na data, a estatal vai distribuir a segunda parcela de um montante de R$ 13,45 bilhões em proventos, cujo primeiro pagamento foi feito em 20 de agosto, na forma de JCP.
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Na sexta-feira, serão repassados R$ 0,447367 em dividendos e R$ 0,073440 em JCP. Têm direito a receber os valores os investidores que tinham posição acionária na empresa em 11 de junho deste ano, já que os papéis passaram a ser negociados ex-direitos (sem possibilidade de acesso aos valores) a partir de 12 de junho.
Além desse pagamento, a Petrobras também já tem uma outra distribuição de proventos prevista para este ano, com base no balanço do segundo trimestre de 2024 da companhia. A estatal vai pagar R$ 13,57 bilhões sob a forma de dividendos e JCP, em duas parcelas.
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A primeira será repassada no dia 21 de novembro, no valor de R$ 0,52660009 por ação ordinária e preferencial em circulação, sendo R$ 0,11384838 sob a forma de dividendos e R$ 0,41275171 sob a forma de juros sobre capital próprio. Já a segunda parcela, no valor de R$ 0,52660008 por ação PETR3 e PETR4 em circulação, será paga em 20 de dezembro de 2024 em dividendos.
Os investidores com posição acionária na estatal em 21 de agosto deste ano podem receber os valores, já que os papéis da Petrobras passaram a ser negociados ex-direitos na B3 a partir de 22 de agosto.
Vale lembrar que, diferentemente dos dividendos, os valores de JCP sofrem desconto de uma alíquota de 15% do Imposto de Renda (IR), já retida diretamente na fonte.
Itaú BBA está otimista com dividendos da Petrobras (PETR3;PETR4)
As ações da Petrobras já se tornaram uma das favoritas dos investidores para receber dividendos robustos. A petroleira voltou, inclusive, à lista das maiores pagadoras de proventos do mundo, elaborada pela Janus Henderson. Somente no 2º trimestre de 2024, foram US$ 4,1 bilhões distribuídos pela estatal, o suficiente para colocar a companhia brasileira na 13ª posição do ranking.
Quem também parece estar otimista com os dividendos da empresa é o Itaú BBA. Em relatório, o banco considera que, mesmo com grandes variações no capex orgânico (quantidade de recursos destinados a investimentos em bens de capital de uma companhia) e possíveis fusões e aquisições (M&As), o rendimento de dividendos da petroleira continuará acima da média dos pares internacionais. A companhia tem um dividend yield (retorno via dividendos) estimado em 14% para 2025.
O BBA também disse que a governança da companhia tem se fortalecido ao longo do tempo, especialmente no que diz respeito à aprovação de novos projetos de capital e aquisições, “proporcionando uma avaliação clara, estruturada e rigorosa para as decisões de alocação de capital”.
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A casa também elevou a sua recomendação para Petrobras para outperform (o equivalente a compra), com preço-alvo de R$ 48 para as ações preferenciais e de US$ 17,5 para os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos Estados Unidos ações de empresas não americanas).
